Muitas pessoas costumam associar espiritualidade a clausura, sisudez e alienação, mas quando penso em Jesus, nosso exemplo máximo, vejo-o em festas de casamento transformando água em vinho; se relacionando com gente discriminada e marginalizada, como Zaqueu, Levi ou Maria Madalena; atendendo as crianças que se sentiam extremamente atraídas por Ele. Dessa maneira, é impossível associar todas essas visões a uma pessoa séria, isolada, distante ou indiferente.
O Salmista, se referindo ao Messias, diz que Ele foi ungido com óleo de alegria mais que seus companheiros. Uma pessoa alegre, carismática, otimista, nos atrai; o contrário nos distancia. A verdadeira espiritualidade se revela nos relacionamentos interpessoais. É muito fácil ser “espiritual” em aparições raras e distantes, mas se desejamos desenvolver a espiritualidade, isso se dá, principalmente, dentro da nossa casa, com as pessoas que estão ao nosso redor, aquelas que realmente nos conhecem; se sou verdadeiramente cheio do Espírito, então a alegria é uma das minhas marcas, porque também é um fruto do Espírito.
Pense um pouco sobre isso. Você tem desenvolvido a sua espiritualidade? Os frutos do Espírito estão fluindo espontaneamente em seus relacionamentos? Lembre-se: A alegria do Senhor é a sua força!
Mesmo quando atravessarmos dias de dúvidas, angústias ou tristezas, a alegria de Deus, impressa em nosso caráter, vai nos trazer à tona e nos permitir respirar de novo.
Um beijo e até a próxima!
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